Grandes obras são muito visadas por bandidos. A entrada e saída de grandes quantidades de materiais e de pessoas, tornam as obras vulneráveis no quesito segurança.
Segundo Haruo Ishikawa, vice-presidente do SindusCon-SP, os itens mais visados pelos bandidos são:
– Computadores e laptops,
– Aparelhos de ar condicionado,
– Fios e cabos de cobre,
– Metais (acabamentos do banheiro, fechaduras e dobradiças),
– Caixas de comando de elevadores,
– Caixas com ferramentas,
– Máquinas e equipamentos leves.
De acordo com Ishikawa, a vulnerabilidade das grandes obras varia com a fase da construção: “Enquanto os riscos de roubo e furto são menores nas fases de implantação e infraestrutura, nas fases de acabamento, quando são usados os materiais mais caros, e de entrega, são mais evidentes.”
Por isso é importante, antes do início das obras, que uma empresa de vigilância faça a análise de risco do canteiro. Só assim é possível escolher os melhores mecanismos de segurança, que podem ser:
– Ronda eletrônica nos pontos mais vulneráveis;
– Controle de acesso de funcionários;
– Circuito fechado de TV (CFTV);
– Iluminação eficiente;
– Alarmes no almoxarifado e áreas críticas;
– Substituição de tapumes de madeira por portões de metal;
– Concertina e/ou cerca elétrica;
– Vigilância armada.
O professor do curso de Engenharia Civil da FEI, Luiz Sérgio Coelho, alerta para outro risco da falta de segurança em grandes obras: “Imagine uma obra ser assaltada e os equipamentos serem roubados. Certamente, até que os materiais sejam repostos, a obra provavelmente ficará parada e os prazos não serão cumpridos.”
Ainda segundo o professor, é preciso escolher uma empresa de segurança idônea, especializada em vigilância, e que preferencialmente já tenha trabalhado em canteiros de grandes obras.
Fonte: http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/128/artigo299711-1.aspx